20 de out. de 2007

Yamaha XTZ 250 Lander é moto para toda obra



Desenvolvida no Brasil, a XTZ 250 Lander pode ser definida como polivalente. Seja no trânsito urbano, em viagens de fim-de-semana ou em deslocamentos por estradas de terra, a on/off road da Yamaha é como a famosa palha de aço, oferece “mil e uma utilidades”.

O modelo é fácil de pilotar e seu motor está equipado com injeção eletrônica de combustível. Para realçar suas múltiplas utilizações, traz freio a disco na roda traseira e painel digital.

Para conferir todas as suas qualidades num teste de longa duração, a Lander 250 rodou 490 km numa viagem até o sul de Minas Gerais. Além disso percorremos centenas de quilômetros pela cidade de São Paulo. Confira agora as impressões de pilotagem da XTZ 250 Lander em três situações distintas de uso.

Na cidade

Agilidade é a marca-registrada da XTZ 250 Lander. No trânsito carregado dos grandes centros pilotar este modelo é pura “adrenalina”. O motor monocilíndrico de 249 cm³, com comando simples no cabeçote (SOHC) e refrigeração mista (ar/óleo), responde com bastante desenvoltura quando é feita uma redução de marcha ou no caso de uma ultrapassagem. Além disso, tem bastante força nas retomadas, já que o torque máximo é de 2,1 kgfm a 6.500 rpm.

Em razão de seu porte e altura, a moto passa facilmente nos corredores formados pelos carros. Os espelhos retrovisores estão bem posicionados e raramente esbarram nos outros veículos. Mas é preciso cuidado com os retrovisores de picapes e micro-ônibus. Os buracos também não são um problema para a Lander. O conjunto de suspensões de longo curso absorve bem as irregularidades do piso.

Na estrada

Não é o seu habitat natural, porém a Lander se deu muito bem na rodovia. É fácil de pilotar e oferece boa dirigibilidade. Apesar da injeção eletrônica, seu consumo é alto, principalmente quando se roda com o acelerador bem aberto.

O consumo variou entre 21 km/litro, quando se “enrolava o cabo”, e 26 km/litro, viajando a 110 km/h. A velocidade máxima atingida foi de 139 km/h. O resultado no consumo não foi melhor porque temos que considerar bagagem e o lastro, ou seja, o peso do piloto, além do tipo de tocada.

Para acompanhar o consumo fique de olho no “fuel trip” - traduzindo: hodômetro de combustível. Quando a gasolina chega à reserva de 4,3 litros (ao todo, cabem 11 litros no tanque), acende a luz indicadora no painel.

A partir daí o “fuel trip” começa a marcar quantos quilômetros já foram rodados nesta condição. Nos tapetes das rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto, o bom rendimento foi o destaque do modelo on/off-road da Yamaha.

Só para ter uma idéia, a 120 km/h, a rotação do motor chega a 7.500 rpm, ou seja, o motor trabalha “cheio”, despejando potência máxima (21 cv). Se o motociclista quiser uma postura mais esportiva é só apoiar os pés nas pedaleiras traseiras. Porém, acima de 125 km/h, a frente da Lander fica bastante leve. Por isso, cuidado e respeito ao limite de velocidade das rodovias.

Na terra

Rodando pelas estradas de terra, a Lander é pura diversão. No chão batido, na areia ou em trechos com pedras, o modelo on/off road se sai muito bem. Há uma boa sinergia entre motor, ciclística e design.

No melhor estilo “cross”, a Lander impressiona por sua facilidade de condução. Para uma melhor performance na terra, o motociclista deve baixar um pouco a pressão dos pneus de uso misto (Metzeler Enduro 3). Assim, a moto terá mais aderência e, conseqüentemente, mais tração. No trecho de subidas íngremes, o motor não deixa a desejar. Esbanja força e tem muito fôlego para encarar os desafios.

O freio a disco na roda traseira é um importante aliado na correção de rota. Em trechos de descida acentuada, o freio-motor ajuda muito os moto-aventureiros, até mesmo os inexperientes. Para relaxar um pouco, o motociclista pode pilotar de pé, já que as pedaleiras são largas. Para fazer trilha, a Lander é um pouco pesada, mas para deslocamentos por estradas de terra é uma excelente opção.

Fica técnica – Yamaha XTZ 250 Lander:

MOTOR Quatro tempos, monocilíndrico, duas válvulas, comando simples no cabeçote (SOHC) com refrigeração mista ar/óleo, 249 cm³
POTÊNCIA21 cv a 7.500 rpm
TORQUE2,1 kgf.m a 6.500 rpm
ALIMENTAÇÃO Injeção eletrônica
CÂMBIO Cinco marchas
TRANSMISSÃO Corrente
PARTIDA Elétrica/pedal
RODAS Dianteira de aro 21” e traseira de aro 18”
PNEUS Dianteiro 80/90-21; traseiro 120/80-18
CHASSI Quadro semi-berço duplo em aço, com comprimento de 2.125 mm, entreeixos de 1.390 mm, distância do solo de 245 mm, altura do assento de 875 mm e peso a seco de 130 kg
TANQUE11 l (incluindo 4,3 l de reserva)
SUSPENSÃO Dianteira com garfo telescópico de com 240 mm de curso; traseira monoamortecida com links com 220 mm de curso
FREIOSDianteiro com disco de 245 mm, com pinça de dois pistões; traseiro com disco de 203 mm pinça simples
CORES Azul, vermelha e preta
PREÇO R$ 10.990


Fonte: WebMotors

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